13 de dez. de 2011

10 ótimas razões para integrar os líderes

Muito se fala sobre os programas com foco na integração de profissionais que ingressam nas organizações e até mesmo entre aqueles já fazem parte do quadro funcional. Da mesma forma que a integração - para os que iniciam uma nova fase na carreira - é importante para o desempenho desses profissionais na empresas, também se torna relevante realizar esse trabalho junto às lideranças. Isso porque a empresa deve ter uma visão estratégica da atuação dos seus líderes, afinal são eles que mantêm contato mais próximo com os demais colaboradores e isso, por sua vez, os tornam porta-vozes das corporações. Apresento a seguir 10 ótimas razões, para que as empresas desenvolvam atividades que integrem seus gestores.
 
1 - A organização que acredita na importância de integrar suas lideranças cria a rica oportunidade de estreitar o relacionamento entre a alta direção e os líderes. Dessa forma, aumentam as chances de identificar os pontos positivos da gestão, como também aqueles considerados negativos ou falhos, que precisam ser trabalhados rapidamente antes que tragam danos irreversíveis à companhia.
 
2 - Quando a empresa investe em ações que integram suas lideranças, promove-se o fortalecimento da cultura organizacional. Isso porque são os líderes quem estão próximos dos demais colaboradores e se tornam porta-vozes da organização, uma vez que transmitem informações, evitam que os boatos ganhem força nos corredores da organização, entre outras tantas atividades pertinentes a quem comanda uma equipe.
 
3 - Líderes que participam de ações de integração possuem a chance de trocar valiosas experiências adquiridas no dia a dia corporativo. Como exemplo, podemos citar um gestor que enfrenta um momento de conflito dentro da sua equipe e está com dificuldades de resolver o problema. Ao dividir o fato com os demais gestores, outra liderança poderá apresentar uma situação similar que vivenciou com seus liderados e mostrar como solucionou a questão.
 
4 - A integração entre líderes permite que profissionais de gerações diferentes como, por exemplo, os da X e Y cortem arestas existentes e quebrem paradigmas. Quando isso ocorre, estimula-se a soma do conhecimento adquirido ao longo dos anos com a inovação - fator indispensável para uma corporação competitiva, que deseja assegurar seu espaço no mercado.
 
5 - A troca de experiências e o melhor entrosamento entre profissionais de gerações diferentes, geralmente, resultam na abertura para a criatividade. Com o potencial criativo estimulado, surgem novas propostas que podem apresentar-se através de produtos inovadores ou até mesmo ideias que levem à redução de custos.
 
6 - Durante os momentos de integração direcionados aos líderes, a área de Recursos Humanos pode investir no desenvolvimento de competências comportamentais e que são consideradas fundamentais para a organização. Isso permitirá, ainda, que todos os líderes tenham a mesma chance de crescimento e ascensão profissional na empresa. Caberá a eles emprenharem-se para conquistar novos horizontes.
 
7 - Além do desenvolvimento de competências, as ações de integração permitem que os gestores saiam da rotina vivenciada no ambiente de trabalho. Em determinados momentos, algumas empresas optam pelos programas de imersão. Isso permite que os profissionais tenham novas experiências em locais agradáveis e que os fazem ter um melhor aproveitamento no final do processo.
 
8 - A empresa que se preocupa em estimular a integração entre os gestores, cria entre eles laços de afinidades e de espírito de equipe. Hoje, não são raros os casos de companhias que observam uma disputa acirrada entre departamentos, como se um fosse mais ou menos relevante do que o outro. No entanto, todos os profissionais e os departamentos contribuem para o sucesso ou o fracasso do negócio.
 
9 - Diante de um clima organizacional saudável, aonde a competitividade é vista pelos gestores como um processo natural e construtivo, existe uma tendência à atração e à retenção de talentos.

10 - Como qualquer outro profissional, aqueles que ocupam os cargos de liderança também precisam ser valorizados pela organização. Reuni-los apenas para cobrar resultados pode torna-se um fator que influencie o aumento do percentual de turnover.
 

Coaching: estou pronto para crescer?

Antes de adentrarmos nesta reflexão, vamos esclarecer: o que é o processo de coaching e quais seus objetivos; a quem é destinado; como o mesmo ocorre; alguns dos tipos de trabalhos que existem em coaching.
 
O que é coaching?
 
Sobre as nomenclaturas: Coach / Coachee / Coaching
Coach: Profissional que aplica o processo.
Coachee: Quem recebe o trabalho de coaching.
 
Coaching: É o processo em si.
Coaching é um processo estruturado (começo, meio e fim) que visa a melhoria de habilidades, competências ou comportamentos.
 
Objetivo: o alcance de metas pré-definidas pelo cliente.
 
Como se dá este processo? Dá-se através deste processo estruturado (começo, meio e fim) e de ferramentas de trabalho objetivando:
- A identificação da meta a ser atingida.
- A identificação dos pontos a serem trabalhados.
- A elaboração de plano de ação.
- As estratégias para o atingimento da meta.
- As tarefas.
- A avaliação das ações e do processo.
- O feedback.
 
Coaching Executivo dá-se através de:
- Reuniões semanais ou quinzenais.
- Acordo mútuo: período poderá ser estendido ou reduzido.
- Duração de uma a duas horas.
- Encontros presenciais ou vídeo conferência.
Coaching de Equipes dá-se através de:
- Reuniões mensais, entre quatro a seis encontros.
- Duração: a primeira reunião entre 6 e 8 horas e a partir do segundo encontro, reuniões de três a quatro horas.
- Reuniões presenciais.
- Equipes de até dez pessoas (mesma linha hierárquica ou mesmo projeto).
 
A quem é destinado?
- Profissionais em fase de mudança em suas carreiras.
- Profissionais com novas e desafiadoras responsabilidades.
- Aqueles que desejam desenvolver habilidades específicas.
- Grupos que precisam pensar e atuar como equipe.
 
Tipos de processos em coaching
 
Coaching Executivo - O principal foco deste o trabalho são as habilidades que o cliente necessita desenvolver para desempenhar bem suas funções na organização, possibilitando, dentre outros:
- Mudar hábitos e comportamentos indesejados, crenças irreais e limitantes.
- Conquistar habilidades para lidar com emoções limitantes, como: medo, ansiedade e descontrole.
- Reforçar habilidades já adquiridas.
- Alinhar a atitude profissional aos talentos, visando um maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
 
Coaching de Vida (Life Coaching) - Tem como objetivo a capacitação da pessoa na sua autorrealização, pelo alcance de suas metas, alinhando-as para uma vida equilibrada com seus valores, sua missão e seu propósito de vida.
- A meta a ser trabalhada pode estar em qualquer área da vida da pessoa como: saúde, relacionamentos, espiritualidade, finanças, carreira, administração do tempo, família, entre outros.
- Atualmente, existem vários nichos de Coaching de Vida, entre eles: Coaching de Casamento, Coaching Financeiro, Coaching para Jovens etc.
 
Coaching de equipes - A equipe é incentivada e desafiada a aprender, melhorar, desenvolver-se, solucionar questões reais para sua melhor performance. A meta é especificada pela empresa. A partir da primeira reunião, dentre outros, são trabalhados os aspectos:
- Foco e organização.
- O pensar e analisar.
- A comunicação entre os membros da equipe.
- O engajamento e o espírito de equipe.
 
 
Quais os resultados que o processo de coaching poderá trazer?

Analisando esta figura, entendemos que todo ser humano possui habilidades, qualidades, conhecimentos e que talvez estejam "fora de seu lugar" (estado atual). Podendo assim fazer com que com que as metas fiquem longe de serem alcançadas. No processo de coaching - com o empenho e o desejo de mudança produzidos pelo coachee, poderá levá-lo a atingir as metas que deseja (estado desejado). E isso nos remete a uma frase de Carl Rogers "Tornar-se a pessoa mais parecida com aquela que quero ser".
Voltando à pergunta que deu origem ao título desse artigo - Coaching: estou pronto para crescer? Para que o processo tenha início, esta pergunta deverá ser respondida com responsabilidade, pois quando decidimos por desenvolver habilidades e novos hábitos, isso demanda trabalho árduo e ações contínuas. Porém, não será um trabalho solitário, o coach estará lado a lado com seu cliente neste caminhar.

Este processo de aprendizado traz consigo expectativas, dúvidas e crenças, naturais em momentos de descobertas. Assim, perguntas surgem: "Estou pronto para crescer e abrir meu pensar e agir diante do novo?"; "O que acontecerá quando eu conquistar minha meta, meus sonhos?"; "E se nada acontecer?"; "E se... "

Se pararmos para avaliar estas questões, podemos dizer que ansiamos por respostas. Como seres humanos, muitas vezes, o novo pode trazer insegurança, isto porque nos prendemos à zona de conforto onde o que já é conhecido e o que está sob nosso controle fazem com que nos apeguemos a uma situação, a um hábito ou a uma crença, mesmo que esses já não nos agradem mais ou nos incomodem.

O processo de coaching possibilita, ainda, que a jornada ao aprender e à conscientização sobre o nosso momento atual e onde queremos chegar - meta - seja feita de forma tranquila e consciente. Sentimos isso logo no início, pois quando estamos em processo de coaching, nosso compasso, nosso tempo de aprendizado é respeitado, sem perder o foco da meta e até que ponto queremos chegar.

Podemos, ao final da jornada de descobertas, perceber que o saber expandiu-se e que nossa mente já não apresenta o mesmo conteúdo de antes. É quando poderemos validar aquela frase do Einstein que dizia que "Toda mente que se abre para o novo, jamais voltará ao tamanho original".

Assim, as experiências vividas unem-se com o novo e proporciona a satisfação única a cada um de nós neste processo de aprendizado e crescimento que, felizmente, optamos em escolher.
E você?...
- Tem metas estabelecidas?
- Tem sua meta por escrito?
- Está pronto para alcançá-la?
Lembre-se de que: tudo começa com sua atitude!
 

Uma nova cara para motivação dos funcionários

Dentre as buscas mais incessantes das empresas para melhorar o desempenho de seus funcionários, está a questão da motivação. A partir disto, são milhões de livros, cursos, especializações, setores, ou seja, um mar de gente envolvida em distintas soluções para este problema. Porém, o que elas conseguiram até o momento? Qual será a tendência? Existe uma forma para mantê-los motivados?
 
Uma das respostas mais interessantes para as perguntas acima é o mercado de "experiências". Atualmente, com o aumento da carga de trabalho e com a evolução da tecnologia em comunicação, diminuiu-se o contato direto entre as pessoas. Essa árdua rotina fez com que o nível de estresse aumentasse drasticamente, acendendo nas corporações o sinal de alerta sobre a necessidade de lidar com esta questão.
 
Portanto, o mundo dos negócios começou a notar que faltava humanização nas relações interpessoais e na forma de recompensas dos funcionários, além de ações inesperadas para surpreendê-los e mantê-los com interesse nas atividades da empresa. Assim, a oferta de experiências chegou em alta para auxiliar a todos que buscam maximizar a motivação dos funcionários. O mercado tem notado que isto pode fazer uma grande diferença no capital intelectual e as respostas, até o momento, mostram-se extremamente positivas.
 
Em estudo de caso sobre o alto grau de estresse dos funcionários, feito por uma entidade formada por profissionais da área de saúde e de Recursos Humanos que atua em 13 países, a International Stress Management (Isma), descreve que:
 
"Ao contrário do que ocorre com outros indicadores, em matéria de estresse, o Brasil está entre os países do Primeiro Mundo, abrigando uma população economicamente ativa, cujo percentual da doença atinge 70% do total".
 
Segundo os dados da pesquisa, pode-se concluir que dos 22 milhões de trabalhadores brasileiros, cerca de 15 milhões estão estressados. Portanto, esta informação alarmante adverte que os trabalhadores necessitam urgentemente de motivação e inovação na recompensa para aliviar a tensão. Dessa forma, o mercado de experiências vem no momento propício para apoiar as organizações nesta questão.
 
O conceito de marketing de experiência é proporcionar experiências únicas e inesquecíveis, que criarão lembranças positivas, gerando uma associação forte entre o momento vivido e a marca/empresa. As experiências para serem marcadas, são coisas que fogem completamente do usual, como passeios de balão, voos de asa delta, esportes radicais, spa days, viagens, dentre outras que trarão de volta a sensação de felicidade à pessoa.
 
Outra visão positiva sobre as experiências, é que as famílias dos funcionários tendem a apoiar mais o trabalho na empresa, pois entendem que por meio dessas experiências, a organização está preocupada no bem-estar do familiar. Logo, o retorno dos parentes mais próximos é elevado e o aumento da qualidade de vida é visível, o que corrobora também para a queda no estresse.
 
Por fim, fica a palavra de Karen Lumb: "Daqui a um ano você vai desejar ter começado hoje". Esta frase mostra que as organizações não devem ficar apenas pensando em utilizar as experiências, mas devem começar agora as inserções delas para que depois não sejam reféns das palavras de Lumb.
 
Autor: Jorge Nahas
 

O poder do relacionamento e da comunicação


Não espere grandes evoluções da sua forma de agir, sem que esteja disposto a incorporar valores dos que estão chegando, ficando ou saindo, pois a diferença entre as pessoas encontra-se na riqueza e na capacidade de processar e aplicar informações que representem as visões e os costumes de cada tribo representativa que irá compor o desenvolvimento das as suas atividades. Diante disso o grande desafio a ser vencido está no aprender a perguntar para obter respostas e a responder para satisfazer as perguntas.
 
Seja onde estiver profissionalmente, no topo ou na base dos seus sonhos, a grande versatilidade para a manutenção ou o deslocamento de importância de uma carreira, está condicionada à nossa capacidade de comunicação. Ter o peixe sem saber vendê-lo é o mesmo que ser um intelectual que não consegue aplicar o seu potencial nas coisas práticas da vida.
Saber lidar com um "Bom dia senhor!", tanto quanto, com um "Fala cara... tá na boa!" depende das aptidões que adquirimos quando da prática de atitudes e ações, pelo envolvimento natural e espontâneo de terceiros, para somar, ampliar e complementar ao que somos e pretendemos ser.
 
Esse negócio chamado "Relacionamento" será sempre uma pedra a ser lapidada para se transformar em algo de suporte e fortalecimento aos momentos decisórios das nossas vidas. Mais do que ser um bom sujeito ou um profissional capaz, se de fato somos é porque temos apoio e aval daqueles que nos envolvemos, pois longe de tapinhas nas costas e de sorrisos do tipo "comercial de pasta dental", nosso grau de liderança e conquistas tem a ver com os alicerces de sustentação: pelas aprovações, troca de valores e aceitabilidade.
 
Deixar de se expor, por medos, receios ou timidez será tão prejudicial como achar que não precisamos de ninguém (prepotência). Pelo contrário, nosso sucesso é sempre dependente dos julgamentos e das avaliações. Lembre que o excesso de oposição é decorrente da ausência de bases de suporte e parcerias e esses serão trunfos para que portas superiores sejam abertas.
Sua vida começa a acontecer quando iniciamos os passos para cultivar pessoas, ligando-as a um processo seletivo pela afinidade. Sua profissão acontece quando o foco do que pretende estiver ligado a um plano seletivo de busca capaz de gerar quantidade com qualidade, tanto nas ações presenciais como nas virtuais.
 
Na arte do contato, iniciamos, desenvolvemos, decepcionamos e ficamos decepcionados, surpreendemos e somos surpreendidos, até que as conquistas, sempre em processo de reciclagem pelo entra e sai, gerem fatores de dependência mútua e necessidade de compartilhamento, para adição aos processos de comprometimento e cumplicidade dos grupos e seus interesses.